Acredito que o Reino do Sol seja o território que mais rapidamente se estabeleceu como uma potência na história recente dos continentes de Aquanis e Arsthyri. Nos últimos 100 anos, nem mesmo uma geração élfica, o Reino do Sol se revoltou contra seu opressor, o Grão-Ducado de Zugke, iniciou uma guerra civil, e em menos de 10 anos expulsou completamente o Grão-Ducado do continente, de forma que sua influência foi praticamente esquecida.

Seminários sobre as Nações e o Mundo por Prof. Dr. Eiliannor de Gaf’Ai, professor de Historiologia pela Universidade Nacional de Wlaralin, em Thelond.

O Reino do Sol, conhecida também como a Grande Nação dos Alquimistas, é uma nação recente, fundada há aproximadamente 85 anos, através de uma revolta contra o Grão-Ducado de Zugke. Uma das mais proeminentes nações do continente de [provisório], o Reino do Sol é uma nação rica, militarista, e extremamente tecnomágica, representando alguns dos maiores avanços na magia alquímica da história. Sua população é diversa, mas é principalmente composta de humanos e halflings. Sua cultura gira principalmente em torno da alquimia. O Reino é único no sentido que possui duas capitais, uma histórica e uma cultural: Nerad, a capital histórica, que foi a capital desde a Era do Grão-Ducado; e Keharan, a capital cultural, que é a origem da Grande Nação dos Alquimistas, que existe a diversos séculos.

Geografia

Sociedade

A população solar é diversa, mas as principais demografias encontradas no reino são de humanos e halflings. Mesmo assim, existem grandes comunidades de anões, aarakocras, tieflings, elfos, entre outros (em ordem de tamanho das comunidades). Por causa do grande deserto de [provisorio] no noroeste do reino, a maior parte da população vive no litoral, com pequenos vilarejos espalhados no interior do reino. Nas cidades, a população se distribui em três principais centros urbanos: Keharan, Nerad, e a recém-conquistada Grilane. A população do Reino do Sol é dividida em quatro classes: plebeia, militar, alquímica, nobre.

O Reino Solar é uma monarquia, governada pela família real solar, liderada pela Rainha Solar Nuvris Troussen. Além disso, o reino é dividido em famílias nobres que, em sua grande maioria, foram instauradas pela família real, depois de sua eleição, ao fim da Revolução. Poucas famílias nobres se mantiveram da Era do Grão-Ducado, e foram apenas aquelas que, durante a Revolução, se aliaram com a Grande Nação dos Alquimistas. Os nobres da Ilha de [provisório], conquistada recentemente na Guerra dos 50 Dias, ainda mantiveram suas propriedades, mas perderam seus títulos.

As famílias nobres fazem parte de uma hierarquia de poder que no topo tem a família real, e na base tem déspotas. A hierarquia tem a seguinte estrutura (do mais poderoso ao menos poderoso): Rainha Solar (e sua família imediata), Duque Soberano, Vice-Duque, Conde, Barão, e os Déspotas:

  • A Rainha Solar controla diretamente o Reino, tendo poder direto sobre suas terras e o território composto de ambas as capitais (mesmo que cada uma delas possua um Conselho de Déspotas, que auxiliam a Rainha nas demandas das cidades e nas decisões a serem tomadas sobre elas), além de comandar o Exército Solar. Todos do Reino devem obedecê-la diretamente, e até tratá-la casualmente (entenda: como uma igual) pode ser respondido com punições legais. Todos os nobres, ao assumir seus títulos, fazem um juramento à Rainha, prometendo lealdade até sua morte à ela. Além disso, o título de Rainha Solar (e, assim, todo o sistema de monarquia e nobreza) começou a existir no final da Revolução, quando a Primeira Rainha Solar foi eleita pelo povo. Todos os títulos nobres foram originalmente concedidos pela Rainha Solar, depois dos antigos nobres do Grão-Ducado foram expulsos do território. Atualmente, o título está nas mãos da Rainha Solar Nuvris Troussen.
  • Os Duques Soberanos estão imediatamente abaixo da Rainha, e administram as Províncias, que são as maiores unidades administrativas do Reino. Cada um deles normalmente possuem terras nas grandes cidades de cada Província, e todos possuem uma milícia própria (mesmo que ela deva respeitar a Rainha, caso ela o deseje). Muitos deles também administram o comércio (como as rotas de troca, os grandes mercados, e os portos, caso existam) na região.
  • Os Vice-Duques estão encarregados da administração dos Distritos, unidades administrativas menores que as Províncias, e possuem uma influência mais imediata que os Duques Soberanos. Ainda controlam algumas formas de produção, e múltiplas terras, mas poucas rotas de troca. Nenhum Vice-Duque controla um porto. São o último nível da hierarquia a possuir uma milícia própria, com os outros nobres abaixo deles contratando mercenários sob demanda.
  • Os Condes controlam os Condados, a menor unidade administrativa do reino. Sua influência é extremamente imediata, se localizando em poucas cidades, e possuindo principalmente meios de produção como plantações e vinícolas. Mesmo assim, eles são tratados com relativa importância na hierarquia, já que, de modo geral, nas regiões que eles administram, eles são extremamente respeitados e importantes para a população local. Assim, muitos Vice-Duques trabalham em contato imediato de seus condes, garantindo o bem-estar da população local. Na prática, eles são considerados como os mais baixos nobres da hierarquia, já que os barões são praticamente excluídos dos meios da nobreza.
  • Os Barões são efetivamente os menos poderosos nobres da hierarquia. A sua maioria não possui terras além de propriedades pessoais, e seu título é praticamente honorário. A maior parte dos Barões eram soldados de médio escalão que de alguma forma tiveram destaque durante a Revolução, e assim conseguiram seus títulos após a guerra civil. Por não serem do alto comando do exército na época, eles não foram concedidos títulos maiores. De modo geral, eles não são efetivamente tratados como nobres pelo resto da nobreza, até mesmo raramente fazendo parte de bailes, conselhos regionais, e etc.
  • Os Déspotas constituem o Conselho de Déspotas, que existem nas cidades de Keharan e Nerad. Muitos são cidadãos de grande importância para o Reino como banqueiros, grandes comerciantes, comerciantes de armas, grandes alquimistas e magos, etc. O Conselho é constituído de 10 Déspotas. Assim, existem 20 Déspotas em todo o Reino. O Conselho de Déspotas tem como principal função auxiliar a Rainha Solar nas suas decisões sobre as capitais do Reino. Entretanto, eles efetivamente tomam para si outras funções, também. No cotidiano, o Conselho que governa grande parte da burocracia das capitais, se tornando responsáveis pelo funcionamento normal das cidades, controlando questões como impostos arrecadados, fiscalização de importações e exportações, comando da guarda da cidade, e etc. Além disso, grande parte da Corte Real é composta de Déspotas, e, assim, muitos deles não auxiliam a Rainha apenas sobre as capitais, mas também sobre decisões que afetam o Reino inteiro. Os Déspotas possuem uma posição interessante na hierarquia nobre, já que o título de “Déspota” é o único que não é hereditário, mesmo que vitalício, sendo concedido pela Rainha quando ele se torna vago. Mesmo estando teoricamente abaixo até dos Barões na hierarquia nobre, eles são tratados com extremo respeito por praticamente todos os nobres. Com exceção dos Duques Soberanos, eles são os únicos nobres que possuem uma linha de contato imediata com a Rainha, podendo ter seus conselhos, pedidos, demandas, e etc., ouvidos por ela sem qualquer intermédio de outro nobre. Além disso, já que muitos deles fazem parte da Corte Real, eles efetivamente possuem muito poder no Reino. Historicamente, há uma grande tensão entre os Duques Soberanos e os Déspotas, pois ambos possuem contato imediato com a Rainha Solar, e compõe a Corte Real, e tem grande poder de influência sobre o Reino.

A classe plebeia é a maior de todo o Reino. É composta da grande parte da população solar, e engloba todas as pessoas que não fazem parte do Exército Solar, dos Alquimistas Solares, ou da Nobreza.